Já puxaram a cadeira e eu caí. Já quis ser
professora. Já fingir ser atriz. Já pulei na piscina de costas e abri o queixo.
Já quis virar cantora. Já fiz show no banho. Já chorei de felicidade. Já saiu
coca-cola do meu nariz. Já tomei banho de chuva. Já passei trote. Já queimei
fazendo arroz. Já chorei de soluçar. Já fiquei roca. Já chorei no banho. Já ri
muito dos outros. Já quebrei um copo. Já fui para outro país. Já quis ser
nadadora. Já sonhei que estava fazendo xixi... acordei ... tinha feito. Já zoei
meu namorado. Já me afastei de pessoas que hoje não faz falta. Já caí da
escada. Já caí da cama. Já amei pessoas que não mereciam. Já chorei de nervoso
em prova. Já andei de navio. Já vi um tigre. Já chorei em ver meus pais
chorando. Já briguei com meu irmão. Já dormi sentada. Já dormi no vaso
sanitário. Já briguei com amigas por besteira. Já fiquei brava com alguns
professores.
Foram
tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes de emoção, guardados
num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na
parede e grita: “Qual sua experiência?”
Essa
pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência. Será que ser
“plantador de seus sorrisos” é uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam
ainda colher sonhos.
Agora,
gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
“Experiência? Quem a tem
, se a todos momento tudo se renova?”
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A
Paródia é um Gênero Textual com característica predominantemente Narrativa.
Segundo
o Dicionário Escolar de Língua Portuguesa: Michaellis. (2010, p. 643), Paródia
significa imitação de uma obra literária.
Texto
produzido nas aulas de Técnica de Redação no Centro Educacional Vila Verde, sob
a orientação do Prof. Esp. Flávio B. S. dos Santos.
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